Colaboradores

quarta-feira, 14 de maio de 2008






“Continuo dizendo não. Não a esse sentimento que insiste em queimar contra a força de mil litros d’água. Amor que é sonho. Sonho eterno. Irrealizável. Quisera ver-te sentir tal amor. Ser feliz. Ser feliz com outro alguém. Quisera dar tal amor. Não a você que não o quer, mas a ele que o almeja. Mas a isso também digo não. Digo não, porque em mim não manda a razão, mas o coração, e este reserva meu amor a ti. É escravo desse sentimento. Alegrar-me-ei quando for liberto. Enquanto isso continuarei negando àqueles que indagam e perguntam e fingem não saber: “Seu sentimento foi morto?” “Sim,- direi a eles- morreu”. E a verdade continuará ecoando no interior. E ficará mais forte. E então bradarei! Mas não o farei em alta voz...”

Scarlett Freire