Colaboradores

terça-feira, 27 de outubro de 2009



dos mais lindos momentos...
duas...nós...

amigos que se encontra

datas......momentos....pessoas
juntos....mesmo longe....no perto
do abraço e do cheiro

amigos que se quer

mesmo longe....no perto
dos dias e dos anos

amigos que se ama

mesmo longe....no perto
dos olhares e da alma

amigos de alma

Fernanda e Flávia
Flávia e Fernanda

duas
NÓS

Sou louca por vocês!!!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Aqui estamos nós outra vez!

Voltamos com a bola toda para esse semestre e espero que o Nesga consiga ficar mais atualizado. Estamos de carinha nova e com vontade de novos textos, então, vamos nessa, participem!

Abraços.

Flávia.

quarta-feira, 17 de junho de 2009


Carta aberta à sociedade sobre a agressão da PM de Serra aos professores, funcionários e estudantes da USP



O ensino público no Estado de São Paulo, administrado há quase duas décadas pelo PSDB, vai de mal a pior. A realidade das escolas estaduais, que tem falta de professores e condições péssimas de infra-estrutura, é uma coisa que os pais e professores enfrentam cotidianamente. Com os salários baixos dos docentes e funcionários técnico-administrativos, a realidade da escola pública é péssima.
Com a crise econômica os ataques a educação proliferam. Sob o argumento de enxugar a máquina do Estado para reverter a crise, os governos Serra e Lula atacam os servidores públicos e os investimentos na educação.
Esse padrão péssimo de educação do ensino básico está sendo imposto na USP e no conjunto das universidades estaduais hoje. Há mais de duas décadas a comunidade acadêmica uspiana resiste aos ataques sucessivos dos governos do PSDB que insistem em precarizar o ensino superior do Estado. Através de sucessivos cortes de verbas e medidas autoritárias na forma de decretos, o objetivo desses governos é destruir o ensino superior de qualidade, assim como fizeram com o ensino básico e médio.
A última medida autoritária do governador José Serra causou repúdio em imensa parcela de membros da comunidade da USP e das universidades estaduais. José Serra criou um programa educacional para oferecer diplomas da USP através de tele-cursos chamado Universidade Virtual do Estado de São Paulo o qual apelidou de UNIVESP.
As pessoas formadas por esse programa não terão a obrigação de assistirem aulas em sala com professores para se formarem. A maior parte do seu curso será feita assistindo fitas gravadas para TV, como tele-cursos. O governo Lula também já havia criado milhares de vagas desse tipo nas universidades federais. As dúvidas serão respondidas por telefone e internet.
Nós acreditamos que é impossível formar com qualidade os professores que ensinarão nossos filhos no futuro através de uma televisão e de um computador. Não somos contra a inclusão da tecnologia mas é muito melhor ter um professor presente em sala de aula para ensinar e responder ao aluno. A convivência escolar é indispensável para a formação acadêmica. Esse projeto foi aprovado simplesmente para desobrigar o governo a contratar novos professores universitários e construir estrutura adequada para as aulas. Serra não está interessado em aumentar as vagas da universidade pública para que os filhos dos trabalhadores possam ter um ensino público, gratuito e de qualidade. Todos sabem que quem sustenta a USP são os impostos da população. Sob o argumento da inclusão social e através de uma medida eleitoreira, Serra quer criar centenas de vagas a distância na USP. Para ele os jovens pobres teriam então acesso a universidade, só que a distância.
Nós que já estamos aqui queremos que todos tenham acesso a cursos com professores de carne e osso para que não haja diferenças. Por isso queremos acabar com esse projeto do governo e lutamos para que Serra pare de dar dinheiro para empresários e banqueiros falidos e crie mais vagas na USP para a população pobre e dê mais verbas para a educação. Se alguém tem alguma dúvida de que esse projeto da UNIVESP é ruim, perguntemos ao governador ou a esses empresários se eles colocariam seus filhos nesses tele-cursos. Temos certeza que a resposta seria não.
Por lutarmos pelo direito de todos terem educação de qualidade fizemos um ato no dia 09/06, que bloqueou uma via de trânsito para chamar a atenção da opinião pública para a implementação desses cursos a distância; contra a administração truculenta da reitora Suely Vilela; em unidade com a greve dos funcionários e professores que reivindicam aumento de salário; e contra a presença da Polícia Militar na universidade, que foi acionada pela reitora para intimidar e agredir os funcionários e estudantes grevistas.
A manifestação foi programada para ser pacífica. Nos surpreendemos com o enorme contingente policial para reprimir a manifestação que tinha apenas a presença de servidores e estudantes. Para apaziguar os ânimos jogamos flores na frente dos policiais indicando que não queríamos confusão.
Não houve jeito. A polícia atacou os manifestantes com bombas, tiros de borracha, cacetadas e gás lacrimogênio. Agrediram professores respeitados em todo o país por sua produção científica, funcionários que dedicam suas vidas a manter o funcionamento da universidade e estudantes de vários cursos. Encurralados os manifestantes recuaram para dentro da universidade ao passo que resistiam com luta à atuação violenta da tropa de choque. Uma pessoa foi hospitalizada e outras três foram presas. Desde a ditadura militar que não vemos uma agressão desse tamanho na USP.
Nós queremos afirmar que a universidade é local de produção de conhecimento e ciência, não de polícia. Ao invés de caçar os verdadeiros bandidos, inclusive muitos políticos, o governo prefere agredir manifestantes que defendem a qualidade da educação. A reitoria da USP, que acionou a polícia, deveria se envergonhar de trazê-los para dentro da universidade para agredir seus alunos e servidores, respaldada sob o argumento de desfazer os piquetes de greve aprovados em Assembléias.
Há semanas que pedimos abertura de negociações com a reitoria e ela nos tem negado. Como é possível resolver os conflitos na base do diálogo se a própria administração da universidade é contra o diálogo? E mais: como dialogar contra quem chama a Polícia sem dar ouvidos às reclamações? É assim que se administra a maior universidade da América Latina, na base do cacetete? Por isso exigimos a retirada da Polícia Militar da universidade e que as negociações sejam reabertas com as categorias.
Defendemos também a expulsão da Reitora Suely Vilela do seu cargo devido sua administração truculenta e incompetente. Exigimos a retirada de todos os processos administrativos movidos contra funcionários e estudantes, principalmente a readmissão do diretor do sindicato Brandão, demitido irregularmente.
Esses ataques aos movimentos sociais tem aumentado ultimamente para que os governos e patrões possam jogar a conta da crise sobre a classe trabalhadora. Devemos repudiá-los, assim como devemos repudiar o sensacionalismo e a parcialidade da mídia que até agora tem, na maioria dos casos, se omitido de explicar as causas dos manifestantes e defendido abertamente a violência. Nesse período de caos econômico, demissões em massa e cortes nos orçamentos das áreas sociais esses ataques querem enfraquecer a resistência de quem não se conforma em aceitar uma ordem social marcada pela desigualdade.
Conclamamos a toda a sociedade, às entidades e personalidades a apoiarem nossa luta, repudiando essas ações brutalizantes do governo Serra e da reitoria contra a comunidade acadêmica da USP. Resistiremos até o fim na defesa dos nossos direitos. Nossa luta é para que todos possam ter acesso a uma universidade gratuita, pública e de qualidade, para que os filhos dos trabalhadores tenham acesso a professores ao vivo. Com violência será difícil construir uma educação melhor. Com a palavra o governo Serra e a reitoria da USP.

São Paulo, 10 de junho de 2009.

Diretório Central de Estudantes-livre da USP "Alexandre Vannucchi Leme

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Claro que não a seria mesma coisa. De manhã normalmente eles se levantavam cedo, iam caminhar ou praticar uma pequena corrida; já não seria mais assim. O que ela faria agora? Como serviria o almoço?

Mas decidiu parar de pensar nisso e continuar a escolher um vestido para a festa de Madalena. Será que ele teria a cara de pau de ir? Afinal, Mada era amiga dela, é certo que se tornaram grandes amigos após o início do relacionamento, depois que ele conheceu Mada, mas não era possivel, ele não chegaria a tanto.

Continuou a olhar com certa distância os seus vestidos, que não eram muitos, tinha jogado fora pelo menos meia duzia deles depois do fim, foram presentes. Sim, dele.


Pendeu a cabeça pro lado como quem ajeita um torcicolo e avistou uma revista de moda. Folheou sem compromisso, quem sabe não surgiria dali alguma ideia, alguma saída...

Foi até o banheiro folheando a revista, seus passos eram lentos e seus pés descalços sentiam o chão frio, mas pareciam não se incomodar, a revista também os distraia.
Abriu a ducha. Esqueceu. Passava pela sua cabeça as fotos das modelos ou seriam as suas? As fotos do Mauro tinham ficado boas, seria um grande passo para a sua carreira. Fechou a ducha e sentiu a sua pele resfriar, sentiu. Gostou de sentir e assim ficou por alguns minutos até o telefone tocar:

- Alô?

- cê vem né?

- Sem dúvida Mada! To aí em meia hora.

-Fechou!

Despediu-se. Colocou o vestido. Escolheu um verde escuro com detalhes em rosa, mas não se esqueceu do lenço preto com uma grande rosa vermelha. O resto deixou para trás, a porta e as escadas, afinal os pés ainda estavam com ela.


Fernanda Pereira

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Como é bom ter um ídolo




Engraçado...há dez anos conheci uma banda e ela deu tanto sentido para minha vida. Lembro-me que acordava e dormia pensando nela. Colecionei pastas com pôsteres, fotos, trocava-as, assim como figurinhas, comprei todos os CDs, gravei cada trecho de matéria que passava na MTV - ainda era “assistível”- e em outros canais. Era uma loucura. Lembro-me que quando ia à escola, na época estava na quinta e sexta série, e abria um pôster, não tinha uma menina que não saia correndo para ver, ouvia-se gritos a metros de distância... eles foram um fenômeno, não há quem possa negar.
Essa banda veio ao Brasil em 2000, mas oficialmente e com mais tempo em 2001, oportunidade quase única. Por força do destino eu não fui ao show, estava em outro Estado, milhas de distância. Minhas irmãs e eu participamos de todas as promoções que levavam ao show, escrevemos milhares de cartas, mas nada....choramos muito. Mas ainda acreditávamos que um dia nosso sonho tornaria realidade, iríamos ao show.
Hoje, dia 25/02/2009, após 8 anos da vinda deles, estamos a exatos 8 dias para realizarmos um sonho de quase 11 anos de espera, parece inacreditável, mas aconteceu. Já estamos com ingressos comprados...e sonhando. Voltamos aos nossos 10 e 13 anos (idade que tínhamos); voltamos a gritar ao ouvir uma música, ao ver fotos, mas agora é diferente, porque entendemos e absorvemos melhor nossos sentimentos. Agora vejo que Deus escolheu o momento certo.

Hoje estamos adultas, não compramos mais pôsteres- acho que nem vende mais-, não compramos ainda o último cd, pois queremos ver se fica mais barato...tudo aquilo que fazia todo sentido do mundo, diminuiu, pois crescemos, temos outros objetivos e paixões em mente. Porém, estava relembrando tudo que passei, estava vendo um vídeo antigo da música “Who do you Love?”, nossa, como chorei quando ouvi essa música pela primeira vez...foi lindo. Assistir ao vídeo era como se o próprio vídeo da minha adolescência estivesse passando.
Passava minhas irmãs e eu cantando as músicas, esperando na fila para comprar o cd que estava sendo lançado no dia, voltando a fita (ainda era fita VHS) com o clipe gravado para poder aprender a coreografia, eu gastando R$10,00 em pôster (acreditem era muito), recordei, também, que graças a banda, eu e minha irmã criávamos historinhas , que nos afastava de um momento muito difícil de nossas vidas, fazendo com que nós ficassemos sempre unidas e sem cair em uma tristeza profunda... e o melhor, lembrei de todas as pessoas maravilhosas que conheci por causa DESSA BANDA, pessoas que até hoje tenho uma grande amizade.

É muito bom ter um ídolo, pois ele ajuda você a moldar sua vida, faz você curtir um momento único: a adolescência. Eu tive ótimos ídolos, que me ajudaram a ser quem sou hoje.
Recomendo bons ídolos, músicos, atores, bailarinos, apresentadores de TV, não importa, o que realmente importa é se esse ídolo te traz coisas boas e positivas, fazendo você um ser humano melhor, e foi isso que tive.

Foi lindo... hoje sei como foi bom ter um ídolo, e na verdade ainda tenho.

Keep BSB Pride Alive!!!!!




Flávia Pereira

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

de Neruda

"É assim que te quero, amor,
assim, amor, é que eu gosto te ti,
tal como te vestes
e como aranjas
os cabelos e como
a tua boca sorri,
ágil como a água
da fonte sobre as pedras puras,
é assim que te quero, amada,
ao pão não peço que me ensine,
mas antes que não me falte
em cada dia que passa.
Da luz nada sei, nem donde
vem nem para onde vai,
apenas quero que a luz alumie,
e tambem não peço à noite explicações,
espero-a e envolve-me,
e assim pão e luz
e sombra és.
Chegaste à minha vida
com o que trazias,
feita
de pão e luz e sombra, eu te esperava,
e é assim que eu preciso de ti,
assim que te amo,
e os que amanhã quiserem ouvir
o que não lhes direi, que o leiam aqui
e retrocedam hoje porque é cedo
para tais argumentos.
Amanhã dar-lhes-emos apenas
uma folha da árvore do nosso amor, uma folha
que ha-de cair sobre a terra
como se a tivessem produzido os nossos lábios,
como um beijo caido
das nossas alturas invencíveis
para mostrar o fogo e a ternura
de um amor verdadeiro."

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009


Fim de Expediente

Os sapatos passam apressados, são sapatos de sexta-feira, alguns de salto alto, outros com ar de burocracia.

Vão e vem num passo único, o da pressa. Eles não sabem para onde vão e nem quando voltam. Às vezes até ficam parados num café, esperando algum outro sapato perdido no fim do expediente.

Sandália branca, fita rosa no da menina, preto com meias pretas nos pés do advogado: a lei é certa!

-Sabe o que significa a tatuagem de palhaço?

-Não.

-Ladrão.

Advogado também é cultura ou melhor policial...

Os sapatos continuam passando, agora um com meias grossas e sapato de uniforme, senão patrão fica bravo.

Aí passa sapato bom e ruim, baixo, alto, rasteira, chinelo, tamanco, não dos portugueses, mas da Beira Rio...

Sapato claro e escuro, sapato de fim de dia e de começo de noite, esse acompanhado da bela meia fina; sapato bonito e feio, sapato de sábado que espera domingo, sapato do pobre e do rico, aí aparece um pé descalço:

-Aqui não pode não seu moço, diz a meia grossa com o sapato de uniforme.

O sem sapato resmunga e sai: sapato-rua só leva chumbo mesmo...

Fernanda Pereira


sexta-feira, 9 de janeiro de 2009











“Se alguém procura o infinito basta fechar os olhos.”

Esta frase pode ser encontrada no livro “A insustentável leveza do ser” de Milan Kundera, ao ler parei para pensar a respeito do ato de fechas os olhos. Fechar olhos pode ser uma entrega total ou simplesmente uma eterna fuga. É nesse ato que na, maioria das vezes, estamos a procura de relaxamento, tranquilidade. Muitas vezes fechamos os olhos para suavizar uma dor de cabeça ou ainda para espantar um pensamento ruim. É nesse ato também que buscamos sentir com intensidade algumas sensações, geralmente prazerosas ou assustadoras, como estar para sofrer uma queda num brinquedo de um parque. De qualquer maneira, é fundamental que tenhamos esse momento só nosso, pois parece que ao estarmos de olhos fechados, nos permitimos simplesmente sentir e com isso, viver, ainda que este fechar de olhos represente o cair de uma lágrima. Fechar os olhos e depois abri-lo é contemplar aquilo que somos ou podemos ser, aquilo que vivemos ou podemos viver. A frase “abrir os olhos” pode estar metaforizada e servir como um despertar para a realidade, para esta vida que acabei de mencionar. É verdade, entretanto, que estar de olhos abertos nem sempre é enxergar, nos ofuscamos com a correria do dia-a-dia, com preocupações, que na maioria das vezes não são nossas ou simplesmente não queremos enxergar as coisas mais óbvias, como a urgência de se fazer justiça que se valha. O convite para fechar os olhos para muitos soa eroticidade, mistério e isso é ótimo, pois fechar os olhos também significa transgredir, jogar-se, permitir-se...

O infinito que o narrador de Kundera nos relata, assim como é retratado em toda a obra, é a vastidão da vida e do ser humano, o perigo e o prazer de se lançar a experiências, desafios e medos, é deixar que isso tudo entre por todas os buracos de nosso corpo e alma e atingir esse infinito inexplicável, ou para Kundera, insustentável.


Fernanda Pereira

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
















Ano novo o melhor é mudar.
Trocar o óleo e não deixar que os sonhos se esvaiam, pelo contrário que cresçam e se multipliquem. Ano novo tem cheiro de quero mais: amor, risada, carinho, paz, muita paz!

Ano novo tem que trazer novidade!

Feliz dois mil e nove!