Colaboradores

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Amor


"Leve, como leve pluma muito leve, leve pousa
muito leve leve pousa
Na simples e suave coisa suave coisa nenhuma.

Suave coisa nenhuma

Sombra, silêncio ou espuma nuvem azul que arrefece

Simples e suave coisa
suave coisa nenhuma, que me amadurece

Leve, como leve pluma muito leve, leve pousa
muito leve leve pousa"
João Apolinário

segunda-feira, 23 de abril de 2007


"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho
que o verdadeiro ciclo da vida está de trás pra frente. Nós deveríamos
morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser
chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e
ir trabalhar.

Então você trabalha 40 anos até ficar novo pra poder aproveitar a
aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se
prepara para a faculdade. Você vai pro colégio, tem várias namoradas,
vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho no colo,
volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida
flutuando...

e termina tudo com um ótimo orgasmo. Não seria perfeito?"


charles chaplin

NOTÍCIAS...


Eu deveria estar lendo o jornal,.. estudando...ou, ao menos, dando uma olhada nas notícias! Mas que merda essas notícias, alguém em sã consciência gosta de ler o jornal? Saber as notícias? Deserto de hipocrisia.....eles inventam a notícia e eu invento que as estou recebendo....... ah sim! Te cobram por elas!! Você não viu quem ganhou o jogo? Meu, hoje é dia do Tiradentes e amanhã aniversário do BRASIL!!.............. Pô, mó loucura a separação de Sandy e Júnior......ou até que enfim isso aconteceu, muitos diriam......

Porra eu ainda tenho que ler ao menos as notícias do mundo......elas caem no vestibular!

E eu que sempre gostei de ler?!!! Que fazer????.......................................................

Nanda Oliveira

sábado, 21 de abril de 2007

Foi assim

Um soco

Um abraço

O beijo

E a porta bateu

....


Flávia P.

Ed Motta - Á Deriva

Ed Motta - Á Deriva

Imaginei sons
Dores de blues chovem
Nem quis acordar
Lembrar que não sonho mais
Nenhum dia
Vou mergulhar
Nessas noites sem ar

Correspondi sempre
Se arrependeu cedo
Se me afastar, então já fui
Te confessei tarde
Cruzei o caminho

De um rio que não corre
mais no seu leito
Vou mergulhar
Nessas noites mortais

Tudo anda lento
Imerso em nós
Diga, se me encontrar
Que nada é bom assim
"Vem pra mim"


Essa música é muito importante pra mim!
Está aí um dos melhores cantores do mundo, quem não conhece
vale a dica: escute aê!


Flávia P.

PS: clicar no nome Ed motta pra escutar!



terça-feira, 17 de abril de 2007

Amores de Papel


Tenho tido amores de papel:

Amor papel “Celofane”, opaco, de um brilho quase invisível: “Mito da Caverna”. Aparentemente belo, mas conforme se passa o tempo revela-se a sua ilusão multiforme;

Amor papel “Crepom”, amassado feito a cara após uma noite daquelas; uma pancada no estômago. Amor papel Crepom é aquele de última hora, depositamos esperanças para que saia uma bela paisagem, mas no final das contas vira um grude enorme de papel amarrotado e a paisagem não fica tão bela assim, e o professor que é bacaninha te dá um sete pelo “trabalho”;

Amor papel “Ofício”, o dito perfeito, com as formas respeitadas pelo padrão internacional, excelente para qualquer hora e lugar. Neste amor podemos depositar todas as nossas cartas e crenças até que ao abrirmos o envelope descuidadosamente fazemos um rasgo nele e então ele perde todo o seu valor “oficial” e torna-se um mero papel rasgado, sem mais sentido;

Amor papel “Dobradura”, ótimo para um relacionamento aberto, flexível e de pouca duração, além de multifacetado - uma hora é na outra já não é- não podemos dar muita confiança; típico amor de barzinho ou virtual;

Amor papel “Higiênico”, o mais comum e barato de todos, extremamente fiel e necessário. Colocamos nas partes mais intimas de nós e é o típico limpador de merdas passadas que acaba nos conquistando pela sua eficácia. Pode até dar um excelente relacionamento, mas não podemos esquecer que esse papel é descartável, portanto se prender a ele pode ser desastroso.

Amores de papel são mais comuns do que imaginamos, qual é o seu papel?


Fernanda Pereira.

Milho de Pipoca


A transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação por que devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho de pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho de pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer.

Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo. Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas. Só elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser o fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder o emprego, ficar pobre. Pode ser o fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão, sofrimentos cujas causas ignoramos.

Há sempre o recurso do remédio. Apagar o fogo. Sem fogo, o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pensa que a sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente que ela mesma nunca havia sonhado.

Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A sua presunção e o medo são a dura casca que não estoura. O destino delas é triste. Ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca e macia. Não vão dar alegria para ninguém.

Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.

E você, o que é? Uma pipoca estourada ou um piruá?

Autor Rubens Alves


Esse texto é muito interessante, não poderia deixar de postá-lo....fica ai então a mensagem do Rubens Alves.

Flávia*

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Não posso expressar

...Muitas vezes não dá pra sentir

É tão forte seu cheiro

Teu movimento...

Paro,... estagnada

Tem sim momentos de tranqüilidade,

Alegria de estar...

Que se misturam aos desejos entorpecentes da tua presença...

Me envolvo nessa loucura,

Te amar...


Nanda Oliveira

Grand Finale


Deixo pra traz almas e junto a mim já moram muitas

Deixo pra traz minha ira, minhas lágrimas e a total desesperança.

Corro atrás de um imenso vale... Jogo-me sem medo do final.

Agarro agora a conquista. Sinto gosto de certeza.

Agora já decidi

Agora já sou Eu...

“Vou sorrindo, pois já chorei demais”.


Flávia P.



Henrique Lourenço



De Repente "Bummmm"!

ele trai...
ele apaga a mensagem...
ele só quer amizade...
ela é hetero...
ele não vem...
De repente tudo desaba...
Fernanda Pereira
Medo de compromisso

Mal masculino ou feminino?? Na realidade creio que assexuado. O Novo assusta qualquer um, mas não tentar é aniquilar toda alma, indiferentemente de sexo, etnia ou crença. Desacreditar na possibilidade de ter algo além do esperado, do programado é no mínimo cruel, não há nada mais chato do que ter tudo pronto, fabricado. Não somos feitos de madeira, não somos tipos, somos humanos. Somos feitos de quimeras e crer nelas é um bom passaporte para uma vida feliz; o pé no chão é fundamental, ter sentimentos etéreos também não é bom, porém chegar a negar simples pedidos de amizade ou então de carinho, de colo não é nada saudável. Mas há algo que aprendi com um mestre chamado Edson Madella em que ele dizia algo sobre Dar-Receber; Aceitar-Negar; e isso foi e é muito importante para mim e para muitos dos meus amigos. Infelizmente não podemos esperar dos outros o que nos fará feliz ou o que a gente pensa que nos fará feliz.Sentimento sinceros é o que temos de exigir do outro e apenas isso.
Mas muito me decepciona a não tentativa, até por minha parte, afinal temos medo do quê?Um Não é um Não o que se ganha é apenas uma negação e algum tempo de choro no travesseiro, mas um Sim é uma afirmação mais que esperada, é um tiro no escuro, uma tentativa corajosa, a qual há muito nos falta.

Fernanda Pereira.

domingo, 15 de abril de 2007

saída


que você deveria saber que eu acabei apenas desenhando esses dois riscos nos meus punhos, sem coragem de pesar a mão sobre os meus braços e fazer cortes mais profundos. que você deveria saber que esses olhos vermelhos são por chorar, escondida no banheiro, sufocando os soluços com a mão, sentada sobre o chão gelado, evitando o espelho pra não ver minha cara com maquiagem borrada e lápis preto escorrido pelo rosto, como lágrima negra até o queixo. que você deveria saber que mesmo assim, sem forças, eu joguei aquelas flores mortas do vaso e saí pra comprar um dúzia de novas, brancas. e que, na volta, eu arranquei os sapatos e acelerei descalça querendo jogar o carro contra o poste e contra o muro e contra um monte de coisas que eu vi pelo caminho. que você deveria saber que eu passei a tarde toda gritando com a cabeça enfiada no travesseiro fazendo a voz sumir aos poucos. e que eu quebrei um copo na parede da sala, manchando aquele bege, cor de nada, com o vermelho do resto de vinho. que você deveria saber que eu saí no meio da chuva, pisando poças e parando sob as goteiras e pedindo pra que um raio, apenas um daqueles todos, me acertasse em cheio. eu achei que você deveria saber que eu achei que você deveria saber um monte de coisas, antes de me deixar. que eu mandei trocar as fechaduras da porta enquanto você dormia. achei que você deveria saber que com essa chave você não vai embora. que ela não serve pra mais nada. eu achei que deveria saber que agora você só sai daqui se for por essa janela. pulando, assim, como eu.

Eduardo Baszczyn

FONTE:http://coisasdagaveta.blogspot.com/

Um devaneio

Um clic... Olho para dentro. Encontro um doce estar. São batidas de uma corrida, um pé atrás do outro... e luzes e mãos. Alguém abre a porta, saem desejos, os espíritos dessa busca. Passos. Corpos. Uma briga sem fim de massas e pesos... Tombam os braços e os femulos... Olhe a porta. Feche. Tranque. Coloque cadeiras. Não esqueça a mesa. Pó, a cancela! Que cantem os pássaros. Ladram os cães. Chorem os bebês. Batam asas, borboletas.

Tente fechar. Se não der?

Fuja...

Os desejos ultrapassam cancelas...

Nanda Oliveira.

sábado, 14 de abril de 2007

Amor Canastrão

Dá para acreditar nisso?Que agonia!Estou numa roda de relações e paixões mal resolvidas, mal decididas. Ninguém consegue viver na dúvida, isso é uma verdade. A dor é tamanha que aperta a garganta e estouro no peito. Mas o amor, esse sentimento canastrão, faz questão de infernizar a vida até dos mais santos: qual Papa, Monge ou Buda nunca amou?

Olho e reviro o olhar e atenta aos assuntos dos corredores da vida, percebo que temos enorme necessidade de nos relacionarmos. Acaba ou mal acaba uma relação e/ou paixão e lá vem outra para nos derrubar. Conheço histórias, as quais tenho convivido pessoalmente e intimamente que tem dado o que escrever, ler, chorar, rir, xingar etc. e tal. Personagens: LR-RH, GJ-EP, FP-RA, FP-AS, SM-EM, FO-ANA entre todos os outros amores universais manifestados por aí. E ainda me contesto: “Mas é só falar”, e então caio na minha máxima e contradigo: não é não. Vai muito além, muitas coçadas na cabeça e muito bate papo sem sentido e no final das contas todo mundo só quer saber em qual esquina a sua vida vai encontrar a de outrem. Dá para acreditar nisso? E o mais decepcionante é que estamos apenas começando, apenas começando.

Fernanda Pereira.

CENTRO

São pessoas roubadas; embriagadas...prostradas.

Almas corrompidas... perdidas.

Aqui expiram;

Morrem

Só há Dor

Se tiveres dúvida de como é o inferno...Sejas bem-vindo!


Flávia Pereira.

Fases

Entre cantos e recantos, nesga e nesgas; entrelaces, estradas e pontes aéreas a nossa vida se faz e desfaz.Reiniciar é sempre bom, respirar novos ares, experimentar novos sabores e sensações.Limpar a alma, dar uma revirada no baú da mente.

O Nesga está em nova fase e como sempre você pode ficar a vontade para invadir, pois como dito isso aqui não é uma propriedade