Este blog é uma Nesga de Vidas, almas, memórias, sentimentos; o Tudo e o Nada de cada Ser que se expõe aqui. Lembrando que isso não é uma propriedade, então pode invadir!!!
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Meu vizinho de frente de trabalho de divisão do trabalho me diz quase todos os dias porque é tão chato? Quero sair daqui! Quero um lugar mais legal! E Eu pensei será que só aqui é chato? Pensei e compartilhei com meu vizinho que compartilha ideias será que a gente acha algum trabalho legal? Eu acho que não tudo se repete em todos os lugares ou você digita todos os dias ou sobre os mesmos casos ou sobre as mesmas questões ou os mesmos relatórios ou recepciona ou atende o telefone ou coloca uma peça ou pensa sobre a peça ou você limpa o banheiro ou cozinha ou vigia ou guarda ou escreve ou desenha ou Ou ou ou ou ou ou ou ou as mesmas pessoas o mesmo horário o mesmo caminho a especialização você não vê o todo você não vê todos os aspectos você vê um pedaço do todo todos os dias você vê um pedaço do todo você não sabe mais o que a vida seu todo só sabe de uma parte e como se interessar pelo todo se você convive só com uma das partes como pode ficar legal assim? Continuaremos vizinhos da insatisfação da tristeza do cansaço da mesmice do proletariado dos que não vêem o todo dos que se cansam disso dos que querem “outra realidade menos morta” vizinhos somos vizinhos da divisão do trabalho em qualquer lugar
Fernanda Moreno
domingo, 20 de novembro de 2011
http://www.youtube.com/watch?v=rvyBzpSxJUo
"Somos todos diferentes, mas somos iguais nas áreas que interessam..."
"Somos todos diferentes, mas somos iguais nas áreas que interessam..."
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
arrebento a porta da frente
tentando escancarar os sentimentos
tentando elucidar os escuros
em meio a desumanização lástimada
nas palavras nas ações
na falta delas
disseminada como se fosse água
homens de poucas palavras
de silêncios de omissões
de tristeza que infiltra nas veias
arrebento a porta do quarto porque
procuro a essência porque
o corpo não tem mais não porque
fico preso na ignorância
arrebento a porta dos fundos
pra escapar pra fugir dos que bebem silêncio
e cospem palavras
silenciar entendimentos
cobrir descobertas
e como faz para semear
entendimentos e descobertas se
se ensurdeceu os ouvidos
se costurou as bocas
se apagou a pele
e que pele é essa?
Fernanda Moreno
tentando escancarar os sentimentos
tentando elucidar os escuros
em meio a desumanização lástimada
nas palavras nas ações
na falta delas
disseminada como se fosse água
homens de poucas palavras
de silêncios de omissões
de tristeza que infiltra nas veias
arrebento a porta do quarto porque
procuro a essência porque
o corpo não tem mais não porque
fico preso na ignorância
arrebento a porta dos fundos
pra escapar pra fugir dos que bebem silêncio
e cospem palavras
silenciar entendimentos
cobrir descobertas
e como faz para semear
entendimentos e descobertas se
se ensurdeceu os ouvidos
se costurou as bocas
se apagou a pele
e que pele é essa?
Fernanda Moreno
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