Entrou descalça e sem qualquer receio
E sentiu-se ser levada pelo sopro do vento
Em outra quis dissolver-se
Soltou todos os seus nós
E fora assim o próprio ar
Outra vez quis experimentar-se morada
Abraçou forte todos os seus contornos
E foi feliz sendo o próprio balão
Noutra preferiu ser a chama que fazia ele voar
Aqueceu seus sentimentos
E vivenciou ser o seu próprio sustento
Tem dias que ser uma vez é algo que a faz brilhar
Por ser quem quiser, uma vez...
Ou quantas vezes couber no seu “era uma vez” de todo dia...
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