A criança que brincava em cima da mala, como se fosse um trampolim, desviou-me o olhar, que antes pousavam fixos em um casal apaixonado que se despedia....senti uma lágrima em meu peito. Remeteu-me que também deixava para trás pessoas mais que queridas, pessoas fundamentais, pessoas que me dão força para pegar sempre o ônibus de partida, pois partir é lembrar que há volta. Sempre volta.
Nem o chão encardido impediu que descansasse minhas costas e olhasse fixo para o teto, tentando não pensar na dor que era me despedir mais uma vez.
Flavia Pereira
2 comentários:
linda... texto lindo...
você é muito forte por conseguir passar muitas vezes por essa plataforma...
Beijo enorme! e força por ai!!!
Valeu meu anjo, quem tem um sonho não dança né..:D
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