Mais parece um quadro aquela gentinha unida
em frente ao bar.
Tem todo tipo e tem tipo nenhum:
O alternativo
O clown
O bêbado (que faz previsão)
O louco
Os boêmios da rua suja
Entre poetas, atores, cineastas;
carro e barulho.
O estranho pediu um saco de feijão:
- Tenho fome não, moça, o que preciso nem
eu sei...
Os passos artisticamente passam.
Calça vermelha
Blusa aveludada
Boemia na mesa.
Sou artista sim senhor!
E eu, o que sou?
Só sei que o banco da praça é que mais me
agrada.
Flávia Pereira
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