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O pensamento romano na pós-modernidade
Há uma frase de Sêneca em que ele diz: “A solidão curará a nossa aversão à multidão, a multidão, o nosso tédio à solidão.”, mas será mesmo que a presença de multidões nos levará a simpatizar com ela ou ainda nos fará refletir a respeito de nosso autoconhecimento? Estar entre pessoas nem sempre significa estar bem e com certeza muitos concordarão comigo, no entanto, a aversão a lugares cheios, e não estamos falando aqui de problemas com saúde, pode significar alguma negação pessoal. Quando nos incomodamos com a presença de pessoas ou ainda do olhar delas, de seus cochichos o que pode nos incomodar é algum problema pessoal refletido no outro. A afirmação feita pelo autor romano parece fazer sentido se nos referimos a pessoas que estão muito bem consigo, entretanto, para alguém se incomodar com multidões ou ainda com a solidão, algum problema tem nisso. Não que tenhamos de gostar obrigatoriamente destas situações, mas se tal aversão passa a prejudicar a vida cotidiana é o caso de parar para refletir um pouco. Entender, ou melhor, sentir, solidão é algo que se deve ser feito na marra, assim como compreender que o mundo não se fez sozinho, para isso o amor próprio é importantíssimo: conhecer-se, rir da própria cara na frente de um espelho ou se achar bonito (a) mesmo com a roupa simples de casa. Quando não estamos contentes com algo não há multidão que vença tão tortura ou nos faça esquecer o que nos incomoda, a frase de Sêneca tem sentido sim, depois que temos por certo que uma pessoa não sofre de nenhum problema com ela própria.
Há uma frase de Sêneca em que ele diz: “A solidão curará a nossa aversão à multidão, a multidão, o nosso tédio à solidão.”, mas será mesmo que a presença de multidões nos levará a simpatizar com ela ou ainda nos fará refletir a respeito de nosso autoconhecimento? Estar entre pessoas nem sempre significa estar bem e com certeza muitos concordarão comigo, no entanto, a aversão a lugares cheios, e não estamos falando aqui de problemas com saúde, pode significar alguma negação pessoal. Quando nos incomodamos com a presença de pessoas ou ainda do olhar delas, de seus cochichos o que pode nos incomodar é algum problema pessoal refletido no outro. A afirmação feita pelo autor romano parece fazer sentido se nos referimos a pessoas que estão muito bem consigo, entretanto, para alguém se incomodar com multidões ou ainda com a solidão, algum problema tem nisso. Não que tenhamos de gostar obrigatoriamente destas situações, mas se tal aversão passa a prejudicar a vida cotidiana é o caso de parar para refletir um pouco. Entender, ou melhor, sentir, solidão é algo que se deve ser feito na marra, assim como compreender que o mundo não se fez sozinho, para isso o amor próprio é importantíssimo: conhecer-se, rir da própria cara na frente de um espelho ou se achar bonito (a) mesmo com a roupa simples de casa. Quando não estamos contentes com algo não há multidão que vença tão tortura ou nos faça esquecer o que nos incomoda, a frase de Sêneca tem sentido sim, depois que temos por certo que uma pessoa não sofre de nenhum problema com ela própria.
Fernanda Pereira
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