Coita interrompida
A estrada que me parece apenas uma porta, foi o bastante
A falta de desejo
A falta de vontade
A falta de querer
O medo de tentar
Não é no porquê e sim no pra quê onde quero chegar.
Olho pra trás e sorrio
Volto pra mim
Deixo aquela mala escura já velha naquele canto que costumávamos ficar.
Vou me deitar
Fechar os olhos e respirar
Tentando vislumbrar o azul
Apagando já da memória o que foi e o que não pode ficar
Vou deixando assim
Porque a estrada vai continuar
Mas a esperança não.
Flávia P.
4 comentários:
Que qualidade poética, belo Flá...
Para quem não sabe "coita" é dor em galego português...ajudando na compreensão hem!rs
acho que eu ainda não te expulsei de casa né??!! então.. vamos dar as mãos e sair juntas daqui...
PQP Fláv... que texto maravilhoso!!
principalmente pra quem tá acompanhando vc nesse tempo todo...
consigo sentir o q vc sentiu qdo escreveu!!
e que fique sempre a certeza de que "a estrada vai continuar", independente pra qual lado a Esperança queira seguir!!
Ventos novos balançam seus cabelos agora...
é hora de se deixar curtir nesse vento!!
A liberdade é um sentimento único!
bjssss amore!! =)
lembrei do roberto carlos....
gostei do poema viu!
a vida segue....e segue... e segue
lindo....
não consigo dizer mais nada...
estou mentalizando a luz azul...
estou seguindo a estrada xingando a esperança...
super bjooo
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